Respeito no Jogo da Vida
- Rolins
- 24 de nov. de 2021
- 5 min de leitura
Depois de um longo período, em que ficamos reclusos, incapazes até mesmo de praticarmos nossas atividades esportistas, temos a chance agora de construir um mundo melhor, com atitudes diferenciadas dentro e fora das quatro linhas!

A humildade e o respeito fazem todo mundo jogar muito bem, de verdade, ficamos parados por um longo tempo, sem jogar, não vendo a hora de "brincar" de novo. E quando voltamos, muitos ainda parecem que não aprenderam o verdadeiro valor da vida, da amizade e do respeito.
Quando cada um se prontifica a conhecer o próximo, o seu parceiro do futebol, criando um laço de amizade, o cara entende e respeita a limitação do camarada ao invés de humilhar, excluir, faltar com respeito. Claro que não existem santos aqui na Terra, uma hora ou outra pode acontecer um stress inesperado, claro que até o "Fair Play" tem limite, porque uma das essências do futebol é a malandragem, mas, a boa malandragem. O negócio é respirar e pensar cinco, dez segundos, na hora que o sangue esquentar, porque infelizmente muitas vezes o que acontece na quadra, ou no campo, é levado sim para o lado de fora, para o lado pessoal, do que adianta pedir desculpa depois que Deus me livre você quebrar a perna do cara? O sujeito irá arcar com as despesas da casa dele? Vai lhe pagar os dias parados? E acima de tudo, irá garantir que esse companheiro irá voltar a fazer o que gosta, jogar bola?
Tolerância sempre, mas não vamos tolerar xingamentos, tolerar rejeição, tolerar pancada, temos que tolerar os erros de passes, temos que tolerar limitações que vem com a idade, temos que tolerar hora ou outra que o cara não volta marcar por conta do cansaço, temos que tolerar o cara estar duro sem poder pagar a quadra ou campo e ajudá-lo, porque não deixa de ser um camarada apenas porque está sem dinheiro, irá jogar sim!
Temos que tolerar um gol perdido, ou um frango no caso do goleiro, temos que tolerar uma jogada mais bonita, uma jogada mais "plástica" como uma bicicleta ou um chapéu que o cara não acerta, isso tudo sim temos que tolerar, porque ninguém entre nós vive do futebol, ninguém esta ganhando para ir jogar, muito pelo contrário, está pagando e merece respeito, e o que cada um faz no dia anterior ou na sua vida não é da conta de ninguém!
Muitos não tem fôlego às vezes por conta da idade, mas tem aquilo que devemos enaltecer, a vontade de estar brincando ali com todo mundo, como um garoto!
Um grupo com uma boa vibração ajuda em muito na saúde mental e física do indivíduo, dos seus amigos, todos temos obrigações com todos, obrigação de proporcionar o bem estar das pessoas que estão em sua volta, porque é muita hipocrisia o sujeito não tocar a bola para o outro, machucar o outro, tanto fisicamente, quanto emocionalmente, sim, muitos ficam abalados por ouvir xingamentos, por serem depreciados por seus camaradas, e depois lhe agradar com tapinhas nas costas.
Quem não tolera e não entende que vamos brincar de jogar bola, que vamos nos movimentar para o nosso corpo funcionar melhor e a cabeça também no dia seguinte, durante a semana toda por assim dizer, quem não compreende a alegria que cada um tem de estar ali confraternizando, contribui para a depressão, contribui pelo aumento da pressão, da diabete do companheiro, contribui para o desanimo e pela perda da vontade de viver.
Temos que ser cuidadosos para não adiantar o fim da vida de um camarada, temos que arrancar sorrisos, agregar, e além de agregar, aconchegar um companheiro!
Por isso a resenha também é algo importante, é a extensão do nosso momento de alegria, e se excluímos o cidadão em quadra ou em campo, acabamos excluindo ele da resenha, ele não se sente a vontade, não se sente entre amigos, e sim entre carrascos, de dentro e fora de campo, carrascos que insistem em dizer que o que aconteceu no jogo, fica no jogo, talvez para o cara chato que inferniza o amigo durante a partida, pode ser que até fique mesmo, de repente o cara é tão mala, tão falso, que ainda espera que o camarada humilhado pague a cerveja, pague carne, pague a quadra ou o campo, é aquela velha história de "quem bate, esquece", mas quem apanha, não esquece não, e pior, quem apanha, um dia pode ser o teu algoz, pode ser o cara que em um ataque de loucura de fim ao jogo da sua vida, porque ninguém é bobo a ponto de um dia não se revoltar e ter seu ataque de fúria.
De nada adianta orar, pedir proteção, ir na igreja, ter sua religião, pedir perdão, se você não vigiar teus atos, suas atitudes, fora e dentro das quatro linhas.
Ninguém é obrigado a conversar com quem não tem afinidades, ninguém é obrigado a ser amigo de todo mundo, mas dentro de campo, ou da quadra, eu vou tocar a bola para quem estiver melhor posicionado, não vou fazer distinção de quem é quem, de quem é melhor, de quem no meu "achismo" não irá errar e lá fora vou me reservar no direito de não dirigir a palavra com quem não quero, mas viverei de forma respeitosa e pacífica, até o momento que ele quiser "arrumar" comigo, dentro ou fora do jogo, aí serve aquele outro ditado, "O que o camarada quiser, quero em dobro"!
Bom, infelizmente ao longo de nossa jornada, muitos se tornam intolerantes e insensíveis, muitos deveria ficar em casa jogando Playstation, pois parecem que vão a campo com um joystick na mão para controlar o futebol de seu parceiro de time, orientar é uma coisa, "MANDAR" o cara fazer aquilo que você considera certo antes mesmo da bola chegar nele é outra coisa, é coisa de gente egoísta, que deveria jogar tênis, que é um esporte solitário, onde depende só de sua performance aquilo que o levará a vitória ou a derrota, futebol é um esporte coletivo, onde até mesmo um técnico sabe que se ele não de liberdade de ação aos seus jogadores, esses não renderão, alguns poucos rendem sobre pressão, mas a maioria, acreditem, e ainda mais entre jogadores de final de semana, se pressionados, se apagam!
Aprendam a silenciar, a confiar no seu camarada, deem a ele a liberdade de pensar o que fazer com a bola, a oportunidade de mostrar seu jogo, e quem sabe verão um craque nascer, a não ser que estejam com medo (infantil) de constatarem que fulano e sicrano jogam mais que você!
Criar intimidade não lhe dá o direito de intimidar, quem quer que seja, a bola rola para todos, mas rolará por muito mais tempo aos humildes e mansos de coração, palavras como essas são bonitas, mas atitudes que transformam, valem mais que mil palavras, que mil gols!
Desde criança temos o exemplo, o dono da bola mimado e nervosinho, sempre volta sozinho para casa com a pelota debaixo do braço!
E chora escondido, porque não é homem ainda para saber quanto pesa o valor de uma amizade!
Pax e Lux
Barcos Rolim 😎
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