A Bela e Fera e o Nada
- Rolins
- 28 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
A medalhista olímpica mais jovem da historia do Brasil, Rayssa Leal, de apenas 13 anos, dá exemplo de como se portar na pandemia, enquanto o líder supremo da nação continua a dar maus exemplos.

De um lado uma garota de 13 anos, do outro um senhor sexagenário, entre eles uma discussão praticamente desnecessária, manter ou não o distanciamento social?
Almas antigas desde muito cedo demonstram um poder de conscientização, já, em contrapartida almas mais novas, mesmo com a idade avançada nessa vida, tendem a serem teimosas, inconsequentes, ignorantes e extremistas.
Bem, você pode ou nem precisa acreditar em várias vidas, e que existência após existência seguimos evoluindo, se tornando mais conscientes, isso não muda o fato que Rayssa Leal, claro que muito bem assistida e assessorada, deu um grande exemplo pedindo para que seus fãs não aglomerassem no aeroporto, em sua chegada com a medalha de prata olímpica. No auge de sua pré-adolescência, podendo estar deslumbrada com tanto assédio, foi humilde e sensata, uma fadinha sensata, e mesmo desfilando em um carro de bombeiros, não acumulou tantos populares como acumula o senhor que esta a frente do Desgoverno do Brasil, em suas aparições publicas, sejam elas no cercadinho, lugar ideal para ter contato com o gado, ou em suas andanças de motos pelas ruas de Brasília.
Aliás, se o tal Jair fosse tão bem assessorado como Rayssa o é, talvez fosse menos inconsequente e talvez também tivesse mais apoio de deputados na hora de aprovarem suas emendas e projetos, mas políticos como ele, não governam com a cabeça, porque, no fundo, são privados de uma inteligência maior, assim a única forma de governar que conhecem é a mão de ferro, querendo fechar instituições sérias como o Congresso e o Senado, atacando opositores e a cada dia que passa mentindo descabidamente e descaradamente.
Essas duas personagens da minha crônica, entrarão para a história de formas diferentes, Rayssa será sempre lembrada pela prata com gostinho de ouro que conquistou em Tóquio, tornando-se a atleta olímpica mais jovem do Brasil a subir ao pódio, será lembrada por sua meninice, sua pureza e alegria, e será lembrada por muito mais medalhas e troféus que virão em sua longa carreira como atleta, já Jair entrará para a história como o presidente que assim como Trump não conseguiu se reeleger, o presidente que contribuiu através do negaciosismo para um verdadeiro genocídio. Claro que não podemos o apontar como o executor das sentenças de mortes das mais de 500 mil vitimas do Covid-19, mas um lugarzinho no mínimo como cúmplice passivo, ele terá no grande julgamento de sua consciência!
Quem sabe o melhor mesmo para a "familícia" Bolsonaro seria cair no total esquecimento, viverem no limo, que saíssem de cena caindo em um longo ostracismo, isso seria ótimo para que refletissem em sua erraticidade, sobre todo o mal que fizeram e fazem ainda a nação brasileira. Melhor mesmo seria para nós, que carecemos de uma amnésia coletiva, um "reset" em nossas lembranças tão tristes, ocasionadas pelo maior erro cometido por parte de alguns cidadãos brasileiros ao elegerem um mitômano para comandar a nação.
Mas vamos deixar para ter esse esquecimento total de tudo que está sendo ruim, depois das próximas eleições, por enquanto vamos seguir lúcidos e conscientes, com a memória preservada, vivenciando as alegrias que fenômenos como Rayssa Leal podem nos oferecer, e lembrando infelizmente, diariamente, daqueles que partiram por conta de uma política ineficiente no combate a pandemia, a esses devemos a mudança, a mudança de mentalidade e o total arrependimento de quem foi ou ainda é conivente com o descaso e o mau exemplo de líderes que não conseguem fazer seriamente seu trabalho, do mesmo modo que uma criança faz brincando e sorrindo o seu, em cima de um skate!
Rolins
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