Meninos da Bahia, Meninos de Ouro do Brasil
- Rolins
- 7 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2021
Em nossa melhor participação em uma Olimpíada, homens e mulheres nos encheram de orgulho, estamos cada vez mais próximos da tão sonhada igualdade

E para completar nosso quadro de heróis e heroínas, juntaram-se aos bons, o impagável e gente muito boa Isaquias Queiroz, que levou a medalha de ouro na prova do C1 1000m da canoagem, consolidando-se de vez como um dos melhores atletas do mundo na modalidade, e Hebert Conceição, menino bom da Bahia, que derrubou em um nocaute histórico o ucraniano Oleksandr Khyzniak, campeão mundial de 2017, na final do boxe. Alias, meninos bons da Bahia, celeiro não apenas de artistas, mas também de ótimos atletas, sempre. O baiano ao contrario da fama de preguiçoso, tem muita disciplina e disposição, todos nós devemos muito aos baianos, povo bom que nós dão muitas alegrias.
Alegria também nos deu a tão criticada Seleção Brasileira de Futebol, sim, pode chorar secador, e pode gritar torcedor, nós somos ouro, nós somos bicampeões olímpicos, e em cima da tão bem falada Espanha, que até jogou um bom futebol, mas que não tem o tempero que só o brasileiro tem, um misto de tempero baiano com mineiro, paulista, carioca, um tempero do sul e do nordeste, do norte e do centro oeste, são todos os temperos, que juntos formam sim a melhor seleção de futebol do mundo, com altos e baixos, talvez sem a técnica refinada dos europeus, mas com algo único, algo chamado alma. O verde e amarelo está em alta novamente, as vezes reverenciado até mais pelos gringos, do que por nós mesmos. Mas esse resgate do orgulho verde e amarelo é um resgate de todos agora, e não apenas de uma parcela da nação que revoltada roubou essas cores para representarem uma ditadura velada, mas tão nociva quanto a ditadura descarada, vivida ainda em alguns países do mundo.
No país em que já disseram que menina veste rosa e menino veste azul, homens e mulheres vestem verde e amarelo, e se tornam dourados, se tornam eternos. Nas Olimpíadas da igualdade, com o contingente praticamente igual de atletas masculinos e femininos, todos nos tornamos um só, um só povo, um pouco mais feliz, mas que ainda busca a tão sonhada equivalência, pois se somos todos iguais, porque ainda vivemos tanto em desigualdade ?
Que o esporte não sirva apenas de circo, para distrair os brasileiros, para tirar a atenção das serias questões a serem resolvidas em nosso país, mas também não sejamos chatos, estraga prazeres, problemas existem sim, mas existem por toda uma vida, em todos os lugares, por isso, vamos vibrar com nossas vitórias, valeu a torcida de todos, e tenhamos certeza que agora seguimos abençoados também pelos Deuses do Olimpo, e que venha Paris 2024, e que venham mais medalhas, em forma de vitórias no dia a dia a todo povo brasileiro, AXÉ!
Rolins
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